Em 12 de julho é celebrado o Dia do Engenheiro Florestal. Conforme a história, a escolha da data é uma homenagem a São João Gualberto, que morreu em 12 de julho de 1073. Considerado santo, São João Gualberto foi um monge italiano que dedicou toda a sua vida ao cultivo de bosques florestais durante o século X e, por isso, e foi consagrado pelo Papa Pio XII como o “Protetor dos Florestais”.

No Brasil, a atividade foi regulamentada ainda na década de 1960, sendo os primeiros profissionais formados em universidades já na década de 1970. Falando para a nossa reportagem, o engenheiro florestal Gilmar Deponti contou que atua na área desde 1990, quando ingressou na Emater, vindo de formação na Universidade Federal de Santa Maria.

De acordo com Gilmar, a profissão visa a produção de silvicultura, ou seja, produção de madeira e demais subprodutos da árvore, além da questão ambiental em si, com a fixação e neutralização de carbono, mudanças climáticas e preservação das nascentes. O engenheiro florestal conta que em 1990 o mercado de trabalho era menos seletivo e hoje há a necessidade de qualificação, com muitas frentes de atuação abrindo no Brasil, em função de empreendimentos de silvicultura, especialmente no Centro-Oeste e Norte.

Já no Rio Grande do Sul, há uma dificuldade pela legislação vigente, que acaba por travar vários projetos. Outra dificuldade relatada por Gilmar é o reconhecimento da atividade, que muitas vezes é confundida com a de engenharia ambiental ou agronômica, além da carência de cursos superiores no Estado.

Gilmar também chama a atenção para o fato de que muitas prefeituras não colocam nos editais de seleção os profissionais florestais. Por tudo isso, Gilmar Deponti crê que detalhes separam um maior aproveitamento dos engenheiros florestais.


Fonte: Radio Uirapuru


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