
Uma mulher, de 38 anos, foi
presa em flagrante, nesta terça-feira (30), suspeita de ter roubado um aparelho
celular de uma clínica médica no Jardim Bela Dária, em Presidente Prudente
(SP).
De acordo com as informações
que constam no Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa da
Polícia Civil, a secretária, de 48 anos, que trabalhava no estabelecimento,
contou que, por volta das 11h30, uma mulher entrou no local e pediu dinheiro
para comprar “bombom” a uma criança. Como a funcionária informou-lhe que não
havia dinheiro no local, a mulher pediu, então, para falar com a médica da
clínica. No entanto, a secretária explicou-lhe que a doutora não havia chegado
ao local e que, se fosse para pedir alguma coisa, a mulher se dirigisse a outro
estabelecimento
comercial.
Na sequência, o aparelho
celular da secretária tocou e, aproveitando a distração da funcionária, a
suspeita tentou furtar o notebook que estava sobre a mesa da clínica.
Porém, a tempo de evitar o
furto, a secretária empurrou a mão da suspeita e impediu que ela pegasse o
equipamento.
Logo em seguida, segundo a
secretária, a suspeita pegou um aparelho celular que estava sobre a mesa.
A funcionária disse que ainda
tentou tomar de volta o aparelho pertencente à clínica, mas a suspeita
empurrou-lhe, fazendo com que batesse o braço no balcão.
Antes de fugir a pé com o
celular roubado, a mulher ainda arremessou um copo de água no rosto da
funcionária.
Imediatamente, a secretária
acionou a Polícia Militar, através do telefone 190, para comunicar o roubo e
repassar as características da suspeita.
Os policiais militares
conseguiram abordar a suspeita na Vila Brasil, no trecho próximo ao cruzamento
entre a Rua Mendes de Moraes e a Avenida Tancredo Neves, às margens da
ferrovia.
Segundo o Boletim de
Ocorrência, a mulher logo admitiu que havia roubado o celular da clínica médica
e contou que tinha entregado o aparelho a um rapaz, que seria um “ficante”
dela.
O homem teria ficado com a
incumbência de buscar drogas para juntos consumirem.
Os policiais vistoriaram as
proximidades, porém, tanto o “ficante” mencionado pela mulher como o aparelho
celular não foram localizados.
Posteriormente, foi feito
contato com a vítima, que reconheceu a imagem da suspeita como a autora do
roubo.
A mulher foi encaminhada à
Delegacia Participativa, onde a Polícia Civil decretou a prisão em flagrante
pelo crime de roubo.
Além disso, a Polícia Civil
também representou à Justiça pela conversão da prisão em flagrante em prisão
preventiva “para assegurar a ordem pública e a aplicação da lei penal”.
“A gravidade do roubo, delito
que tanto atormenta a sociedade brasileira, torna imperativa a decretação da
prisão preventiva da indiciada, como mecanismo para garantia da ordem pública”,
salientou a Polícia Civil.
Um levantamento no banco de
dados oficiais indicou que a mulher havia deixado o sistema penitenciário em
março deste ano e conta com “péssimos antecedentes criminais”, com envolvimento
em crimes de roubo, furto e desacato.
Nesse contexto, ainda segundo
a polícia, “a gravidade da conduta e a reiteração delitiva são suficientes para
justificar a prisão preventiva da autuada, conforme consolidada jurisprudência
do STJ [Superior Tribunal de Justiça]”.
Por
g1 Presidente Prudente