Entre os alunos que se formaram no curso de história, 1 a cada 3 está desempregado no Brasil. É uma situação semelhante à enfrentada por quem obteve o diploma em relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem, química e nutrição (veja o ranking mais abaixo).

Produzido pelo Instituto Semesp entre agosto e setembro deste ano, o levantamento considerou as respostas de 5.681 egressos do ensino superior, tanto da rede pública quanto da privada, em todos os estados do país.

Sem empregos

😨A seguir, veja quais graduações registraram os índices mais altos de formados que NÃO estão exercendo atividades remuneradas:

História (31,6% de desempregados)

Relações internacionais (29,4% de desempregados)

Serviço social (28,6% de desempregados)

Radiologia (27,8% de desempregados)

Enfermagem (24,5% de desempregados)

Química (22,2% de desempregados)

Nutrição (22% de desempregados)

Logística (18,9% de desempregados)

Agronomia (18,2% de desempregados)

Estética e cosmética (17,5% de desempregados)

Maior empregabilidade

😃No outro extremo, estão os cursos com maior empregabilidade no Brasil. Foram considerados apenas os egressos que estão trabalhando na área em que se formaram:

Medicina (92% de empregados)

Farmácia (80,4% de empregados)

Odontologia (78,8% de empregados)

Gestão da tecnologia da informação (78,4% de empregados)

Ciência da computação (76,7% de empregados)

Medicina veterinária (76,6% de empregados)

Design (75% de empregados)

Relações públicas (75% de empregados)

Arquitetura e urbanismo (74,6% de empregados)

Publicidade e propaganda (73,5% de empregados) Empregado fora da área

🧑‍💼A pesquisa também analisou qual a porcentagem de alunos que estão empregados, mas trabalhando em uma área que não é a de formação, seja por mudança de interesse ou falta de oportunidade (por exemplo, alguém com licenciatura em matemática que vá atuar em um banco ou como motorista de aplicativo):

Engenharia química (55,2% de empregados em outra área)

Relações internacionais (52,9% de empregados em outra área)

Radiologia (44,4% de empregados em outra área)

Engenharia de produção (42,4% de empregados em outra área)

Processos gerenciais (41,2% de empregados em outra área)

Gestão de pessoas/RH (40,5% de empregados em outra área)

Jornalismo (40,4% de empregados em outra área)

Biologia (40,0% de empregados em outra área)

Química (38,9% de empregados em outra área)

História (36,8% de empregados em outra área)

Os egressos que estudaram até a graduação e que trabalham na própria área de formação recebem, em média, 27,5% a mais que aqueles que atuam em um campo diferente do estudado na faculdade.

Valores médios:

Trabalham na área de formação: R$4.494

Trabalham fora da área de formação: R$ 3.523

Veja outros dados relevantes da pesquisa:

50,7% dos egressos que exercem atividade remunerada (seja na área de formação ou não) recebem entre R$ 3 mil e R$ 10 mil reais mensais. O valor médio da renda deles é de R$ 4.640.

Quem se formou em cursos presenciais recebe, em média, 22,9% a mais que quem fez EAD (médias de R$4.204 x R$3.422).

 

G1

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