Empresa é reconhecida
por sua contribuição à matriz energética renovável, com capacidade de exportar
470 mil MWh/ano de energia limpa para o sistema nacional*
As duas unidades da
Cocal, localizadas no oeste paulista, foram certificadas com o selo de Energia
Verde – edição 2025, concedido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e
Bioenergia (Unicaem parceria com a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE). O reconhecimento destaca o compromisso da empresa com a
geração sustentável de bioeletricidade, reforçando seu papel na transição
energética do Brasil.
O programa de
certificação premia empresas do setor bioenergético que produzem eletricidade a
partir de fontes renováveis, como biomassa e biogás, atendendo a critérios de
eficiência energética. A validade do selo é de um ano, e a iniciativa busca
ampliar a participação da bioeletricidade na matriz nacional, reduzindo a
dependência de fontes poluentes.
Energia limpa para o
Brasil
Na Cocal, a
bioeletricidade é gerada a partir do bagaço de cana-de-açúcar, uma solução que
a empresa adota desde a década de 90. Atualmente, além de suprir sua demanda
interna, a companhia exporta 470 mil MWh por ano para o Sistema Interligado
Nacional (SIN), ajudando a evitar apagões e fortalecendo a rede com energia
renovável.
"Esse programa
destaca o potencial do setor bioenergético na produção de energia elétrica com
a pegada da sustentabilidade. Nossa capacidade de exportação equivale ao
consumo anual de milhares de residências, contribuindo para um sistema elétrico
mais limpo e estável", afirma Wilson de Castro e Souza Junior, gerente de
energia elétrica da Cocal.
Histórico de inovação e
superação de crises
A expertise da Cocal em
bioenergia não é recente. A empresa foi uma das pioneiras na geração de
eletricidade a partir da biomassa da cana e teve papel estratégico durante a
crise do apagão em 2001, auxiliando o governo federal a equilibrar a oferta de
energia no país.
Com o selo Energia Verde
2025, a empresa reafirma seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade,
alinhando-se às demandas globais por fontes renováveis e reforçando a
importância do setor sucroenergético na diversificação da matriz elétrica
brasileira.
Sobre o selo Energia
Verde
Criado pela Unica e
CCEE, o programa certifica usinas e indústrias que produzem bioeletricidade de
forma sustentável, incentivando a expansão dessa fonte limpa. Além de reduzir
emissões de carbono, a bioenergia evita o desperdício de resíduos agrícolas, transformando-os
em recurso energético.
Para a Cocal, a conquista não apenas valida suas práticas ambientais, mas também consolida sua liderança no setor, mostrando que é possível conciliar produtividade e responsabilidade ecológica.