
A Polícia Civil, por
meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e da Delegacia de Investigações
Sobre Entorpecentes (DISE) de Assis (SP), elucidou o caso do homicídio de Pedro
Militino Costa, ocorrido em 27 de janeiro deste ano.
Investigações e autoria
Segundo o delegado
responsável pelo caso, Dr. Giovani Bertinatti, a Polícia Civil agiu rapidamente
e solicitou a prisão temporária do autor no mesmo dia do crime. O suspeito foi
identificado como S.F.S.B, de 22 anos, residente em Assis.
Buscas e apresentação
frustrada
Após a expedição do
mandado de prisão, equipes da Polícia Civil e Militar realizaram buscas
intensivas, porém não obtiveram sucesso na localização do suspeito.
Recentemente, uma advogada, alegando representar S.F.S.B, entrou em contato com
a polícia, informando que ele se entregaria. No entanto, o suspeito não
compareceu no dia e horário combinados.
Motivação do crime
De acordo com a
investigação policial, Pedro e sua companheira auxiliavam mulheres de outras
cidades que se mudavam para Assis, acolhendo-as temporariamente em sua
residência. Uma dessas mulheres teria se envolvido amorosamente com S.F.S.B, o
que teria gerado desavenças entre ele e Pedro. Além disso, havia a suspeita de
possíveis dívidas entre a mulher e Pedro, o que pode ter contribuído para o
crime.
Crime premeditado
No dia 27 de janeiro, o
acusado encontrou Pedro e outras pessoas em uma adega, onde ocorreu uma
discussão que aparentava ter se encerrado naquele momento. No entanto, S.F.S.B,
premeditando o crime, armou-se com um pedaço de pau e foi à procura de Pedro em
sua residência. Após uma nova discussão e perseguição de carro por estradas
rurais, S.F.S.B invadiu o veículo de Pedro e o agrediu com golpes de arma
branca, causando sua morte no local.
Enquadramento e pena
O caso foi enquadrado
como homicídio qualificado por motivo fútil e meio que impossibilitou a defesa
da vítima. A pena para esse tipo de crime pode chegar a 30 anos de reclusão.
Próximos passos
A Polícia Civil continua
em diligências para localizar e prender S.F.S.B. A colaboração da população é
fundamental para o sucesso da operação. Denúncias podem ser feitas de forma
anônima pelos telefones 190 (Polícia Militar) ou 197 (Polícia Civil).
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