Com 138 casos confirmados de dengue em 2024, Paraguaçu Paulista apresenta um cenário epidemiológico menos crítico que o de municípios vizinhos, onde os números chegam a milhares de infecções e já registraram sete óbitos. Apesar da aparente tranquilidade local, a Secretaria Municipal de Saúde alerta: a luta contra o Aedes aegypti está longe de acabar, e a prevenção deve ser mantida como prioridade coletiva.

Situação regional acende alerta

Enquanto Paraguaçu Paulista mantém um índice considerado controlado, cidades da região enfrentam surtos graves, com hospitais sobrecarregados e filas por atendimento. O contraste reforça a importância das ações já implementadas no município, como mutirões de limpeza, fiscalização de terrenos baldios e campanhas educativas. No entanto, a proximidade com focos epidêmicos exige redobrar os cuidados.

"Não podemos baixar a guarda. A dengue é uma ameaça silenciosa, e cada caso aqui é um sinal de que o mosquito está presente", afirma Matheus Machado, assessor de comunicação do Departamento de Saúde. "A ausência de mortes em nossa cidade não significa vitória, mas sim que estamos no caminho certo — desde que a população continue colaborando".

Prevenção: uma responsabilidade de todos

As autoridades destacam que 80% dos criadouros do mosquito estão em residências, o que torna essencial a participação da comunidade. Entre as medidas urgentes estão:

Eliminar água parada em vasos, pneus, calhas e recipientes;

Usar repelente diariamente, principalmente crianças e idosos;

Colaborar com agentes de saúde durante as vistorias;

Denunciar terrenos abandonados ou possíveis focos à prefeitura.

Dados comparativos

Para contextualizar a gravidade regional, veja os números atualizados:

Paraguaçu Paulista: 138 casos (sem óbitos);

Cidades vizinhas: Média de 2,5 mil casos e 7 mortes confirmadas.

Chamado à ação

O Departamento de Saúde reforça que, embora o poder público esteja ampliando as ações de combate — como aplicação de larvicidas e nebulização em áreas estratégicas —, a eficácia depende da adesão popular. "A dengue mata, mas a prevenção salva. É um esforço que exige união", conclui Machado.

Emergências: Procure a UBS mais próxima em caso de sintomas (febre alta, dor muscular, manchas vermelhas).

 

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