Para garantir uma boa
produtividade ao ordenhar um rebanho, a alimentação precisa ser de qualidade e
na quantidade certa. Algumas fazendas experimentais contam com uma produção
média diária de 2.300 litros. É bastante trabalho e há casos onde apenas um ordenhador
dá conta sozinho.
O histórico recente do preço
dos insumos era desafiador para os criadores. Os custos altos pressionavam o
preço do leite. Mas isso mudou um pouco por uma série de fatores, incluindo as
despesas com ração.
Os produtores de leite têm
presenciado uma situação incomum, levando em conta que o preço está caindo
quando, normalmente, era para ser o contrário. Segundo o Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada, a média do litro de leite vendido pelos produtores
aos laticínios, no estado de São Paulo, foi de R$2,64 em julho.
Esse dado é diferente de 2022, quando o produto estava quase 25% mais caro. O cenário é atípico, porque a produção diminui nesta época de entressafra, o que comumente faria o preço do leite subir.
Enquanto os preços baixam nos
laticínios e nos mercados, graças a concorrência com países vizinhos que estão
abastecendo o país, o produtor brasileiro precisa se adaptar ao novo cenário.
Para tentar driblar os gastos
e poder ter uma margem de lucro um pouco maior, há quem aposte no pasto
natural, além de realizar rodízio com as vacas para evitar gastar com silo.
Com o fim do período de seca,
as vacas produzem mais, então terá mais leite no mercado. Por isso, quem
trabalha na área acredita que, nos próximos meses, o preço pode cair ainda
mais, ou, na melhor das hipóteses, para os produtores, a cotação deve estabilizar
até o início do ano que vem.
Fonte: g1