Quatro médicos ortopedistas
foram baleados na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque na Praia da
Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Três morreram e um está
internado.
A Polícia Civil do RJ acredita
em execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando.
Testemunhas contaram ainda que os bandidos nada falaram. Foram pelo menos 20
disparos.
As vítimas estavam na cidade
para um congresso internacional de ortopedia.
Quem são os médicos
Daniel Sonnewend Proença: tem
32 anos e foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge com pelo
menos 3 tiros. A expectativa é que ele seja transferido para uma unidade
particular. Formado pela Faculdade de Medicina de Marília em 2016, ele é
especialista em cirurgia ortopédica.
Diego Ralf Bomfim: tinha 35
anos e morreu no Hospital Lourenço Jorge após ser socorrido. Era especialista
em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Marcos de Andrade Corsato:
tinha 62 anos e morreu na hora. Ele faria 63 anos na próxima semana e era
diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Perseu Ribeiro Almeida: tinha
33 anos e fez aniversário nesta terça-feira. Ele morreu na hora. Era
especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e
Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Como foi o ataque
Os ortopedistas estavam
hospedados no Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa, que sedia a partir desta
quinta-feira o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do
Pé e Tornozelo.
No início da madrugada, os
quatro estavam em um quiosque na frente do hotel. À 0h59, um carro branco
parou, e três homens de preto e armados com pistolas desceram do veículo e
abriram fogo à queima-roupa.
Foram pelo menos 20 disparos.
Um dos bandidos ainda voltou para atirar mais em um dos médicos que tentava se
refugiar atrás do quiosque.
Agentes do 31º BPM (Recreio
dos Bandeirantes) chegaram a efetuar buscas, mas ninguém foi preso até o
momento.
G1