Após intensas investigações, a Polícia Civil chegou ao autor do brutal homicídio de Ana Carolina Martins, uma jovem mulher de 28 anos, moradora em Maracaí-SP. O responsável pelo crime foi identificado como J. H. M., ex-companheiro da vítima, cujo nome completo não foi divulgado pelas autoridades. Na fatídica madrugada de domingo, 03, ele, supostamente em completo desespero e surpresa, teria informado à madrasta de Ana Carolina que acabara de encontrá-la, morta, no quintal da casa dela. Ele teria sido o último a estar com a vítima e o primeiro a deparar-se com ela, sem vida.

Na fatídica madrugada, policiais foram acionados e encontraram Ana Carolina caída no chão, com um facão cravado na cabeça, em meio a grande quantidade de sangue, num cenário de horror. A ambulância municipal foi ao local e os paramédicos constataram que a moradora não apresentava sinais vitais, confirmando o óbito.

Na mesma madrugada, J. H. M. foi ouvido e afirmou à polícia que estava separado de Ana há cerca de um mês, e que, durante a noite, os dois haviam se encontrado na casa dela, onde mantiveram relações sexuais. Após deixar a residência, ele teria tentado entrar em contato com Ana, via WhatsApp, sem sucesso, o que o levou a retornar à casa dela, onde encontrou o corpo da vítima.

A polícia realizou diligências na residência desse homem, mas nada de relevante foi encontrado. Vizinhos dela relataram ter ouvido um pedido de socorro, em tom baixo, mas não presenciaram o ocorrido.

O celular de Ana Carolina foi apreendido e desbloqueado com a digital dela, e conversas via WhatsApp foram importantes para as investigações. Uma diligência na residência de outro homem que se relacionou com Ana, G. P. da C., não encontrou evidências relevantes, no entanto, foram recolhidas imagens da câmara de monitoramento externo da casa dele.

O crime chocou a comunidade de Maracaí, e as investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes do caso, ou seja, a motivação do assassino. A polícia segue empenhada em trazer justiça para Ana Carolina e sua família, bem como em garantir a segurança da população local.

 

Detalhes

Os policiais militares, ao indagar J. H. M.  sobre o que havia ocorrido, este informou que estava separado da Ana há aproximadamente um mês e que a separação do casal se deu por causa de uma traição de Ana Carolina, com G. P. da C. , sendo que, mesmo separados, J. e Ana mantinham contato próximo, verificando-se ainda que, na noite do dia 02/03, os mesmos se encontraram, sendo que Ana se encontrava sozinha na residência, tendo os mesmos tido relações sexuais e, logo após o ato, o mesmo foi embora para sua residência, tendo ainda mencionado que, chegando em sua casa, tentou contato, via “WhatsApp”, com Ana Carolina, porém ela não respondia, o que lhe deixou intrigado, tendo J. retornado para a residência de Ana para ver o que estava acontecendo, sendo que chegando na casa de Ana Carolina, J. encontrou o seu corpo caído ao solo com um objeto cravado na cabeça.

De imediato, J. ligou para a madrasta de Ana, e informou o ocorrido, sendo que a mulher,  ao ser indagada pelos policiais, informou que estava em um pagode na lanchonete quando recebeu uma ligação de J., ex-amásio de sua enteada, momento em que, de imediato, deslocou-se até a residência e constatou o ocorrido com Ana Carolina, sendo que posteriormente, durante novo diálogo com J., este afirmou para os policiais militares que no momento que foi para sua casa, trocou suas roupas e retornou para a residência de Ana, já encontrando a mesma sem vida.

Tendo em vista o referido novo fato, foi realizada uma diligência da Polícia Civil, Militar e Polícia Científica na casa de J., autorizado e acompanhado por sua genitora, Sra. Eliane, que se encontrava no local acompanhando seu filho, sendo que na residência não foi nada localizado relacionado ao fato, sendo ainda examinadas pelo perito as roupas de J.H. M.

Os Policiais Militares e Civis indagaram alguns vizinhos, sendo informados que estes não viram nada estranho, mas apenas ouviram um pedido de socorro de uma pessoa, em tom baixo, sendo ainda verificado que aparentemente próximo a residência não havia câmeras de segurança instaladas.

A Autoridade Policial compareceu ao local juntamente com os Policias Plantonistas, o investigador. No local foram apreendido o celular da vítima que se encontrava na residência, sendo possível o desbloqueio momentâneo através da digital, sendo possível registrar fotografias das conversas, via WhatsApp, da vítima.

Em diligências na casa de G.P. da C., tratando-se de pessoa que teve relacionamento amoroso com a vítima e que motivou a separação da mesma, sendo ainda franqueada a entrada por ele, nada de ilícito foi localizado, sendo que apenas foi apreendido um aparelho DVR do circuito de câmeras da residência.

O inquérito é presidido pelo delegado, Renato Pinheiro.

Fonte: redação Abordagem Noticias - Foto Redes Sociais

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