No desdobramento de uma tragédia familiar em Tupã, São Paulo, o laudo necroscópico emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) trouxe à tona detalhes chocantes sobre a morte de um bebê de apenas 1 ano e 10 meses. Contrariando as primeiras suspeitas de afogamento, o documento revelou que a causa da morte foi, na verdade, asfixia mecânica por obstrução da via aérea superior por um pedaço de alimento.

O pequeno Noah Ravi Alves Braga foi encontrado na piscina da residência onde morava, no sábado (20). A mãe, em um relato comovente nas redes sociais, indicou que o filho teria se engasgado com uma bolacha de água e sal. Esse relato encontra respaldo no laudo dos médicos legistas, que destacaram a ausência de água nos pulmões da criança.

O cenário da tragédia se desenrolou quando a mãe, acompanhada dos filhos, estava em casa. Ao se retirar para tomar banho, ela encontrou o filho mais novo inconsciente na piscina. Vizinhos, ao perceberem a emergência, prontamente acionaram o Corpo de Bombeiros, que prestou socorro ao menino. Infelizmente, Noah não resistiu, e seu óbito foi declarado na Santa Casa da cidade.

O avô da criança, responsável por registrar a ocorrência, relatou às autoridades policiais que o portão de acesso à piscina estava devidamente fechado antes do acidente, levantando questionamentos sobre como o bebê conseguiu acessar a área da piscina. O caso, inicialmente tratado como afogamento, foi registrado como morte suspeita.

No domingo (21), amigos e familiares se reuniram para dar o último adeus a Noah, que foi sepultado no Cemitério da Saudade em Tupã. Enquanto a família busca conforto em meio à dor insuportável da perda, a comunidade se une em solidariedade neste momento difícil.

 

Esta reportagem é uma colaboração entre Broto News Radio e Website, com informações do G1 Bauru e Marília.

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